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Aceitar um diagnóstico é muito difícil para qualquer mãe, principalmente quando não se visualiza uma doença física. Muitas vezes as mães que observam comportamentos alterados nos filhos são consideradas neuróticas, loucas, e a maioria das pessoas quer tranquilizá-las dizendo que “está tudo bem”. Quando na verdade não está. Só vai estar “tudo bem” quando essa mãe souber o que está acontecendo com seu filho e puder AJUDÁ-LO. Portanto, ajude uma mãe a buscar ajuda, de profissionais qualificados, para dar o diagnóstico.
A partir do diagnóstico, vem a fase da aceitação, que é importante, porque nesse momento a mãe está adquirindo forças para ajudar o seu filho. E então, a mãe informada e empoderada, pode partir tranquilamente para o TRATAMENTO!
Por isso, é importante buscarmos o diagnóstico precoce e correto de crianças autistas, para que o tratamento seja feito o quanto antes. Como profissionais da área de saúde ou não, busquem apoiar essas mães e ajudá-las nesse difícil caminho rumo ao diagnóstico! Não podemos tampar o sol com a peneira. O quanto antes o autismo for percebido e diagnosticado, melhor é o tratamento! Para saber mais sobre diagnóstico precoce de autismo, me segue lá no meu Instagram @luizasoteroneuropediatra
•Tratamento do tdah: preconceito
Por que existe tanto preconceito quando citamos que o tratamento de uma criança hiperativa ou desatenta é a medicação?
Ao diagnosticar uma alergia, não pensamos duas vezes antes de comprar o anti- alérgico. Quando achamos que a febre não está melhorando e pode ser pneumonia, quantas mães não iniciam antibiótico mesmo sem orientação do pediatra?
Mas, quando se fala em saúde mental, MUITO preconceito ainda impede o tratamento dessas crianças.
Medicamentos para o cérebro também devem ser prescritos sempre pelo médico! E todas as dúvidas sobre o seu uso devem ser expostas pela família e elucidadas pelo médico! Mas, precisamos combater o preconceito e o medo dessas medicações. Elas existem para ajudar crianças que precisam. Para devolver a qualidade de vida das famílias. Crianças com TDAH merecem a chance de experimentar uma vida com mais foco e menos agitação.
Que tal refletirmos sobre isso?
Por menos preconceito e mais diálogo!
•A criança desmaiou: o que fazer?
Uma queixa não muito incomum que aparece nos consultórios: a criança desmaiou. Cada um dá uma orientação diferente, para maior desesperou da mãe!
Mas afinal, o que fazer e o que pode ter acontecido?
Uma perda de consciência súbita (“desmaio”) geralmente ocorre por um evento cardiovascular ou neurológico. Por isso, é indispensável a investigação por um cardiopediatra e um neuropediatra, depois do evento. Esses irão investigar desmaio por arritmia e hipotensão (pressão baixa) - no caso do cardio- ou crise convulsiva - no caso do neuro.
Mas, e na hora que a criança desmaiar?
Bem, a orientação mais importante é: garantir um ambiente seguro, evitar manipular sem necessidade a criança, mas colocá-la de preferência em uma superfície lisa e baixa (idealmente: o chão! Para evitar quedas!), NÃO segurar língua e NÃO colocar nada na boca da criança! Observar a coloração da boca e respiração. Na maioria das vezes, dentro de poucos minutos a criança recuperará a consciência espontaneamente. Mesmo assim, procure a emergência mais próxima, sempre, para uma avaliação médica imediata.
Por Luiza Sotero, Neuropediatra. Para conhecer mais o trabalho da Luiza é só acessar o instagram @luizasoteroneuropediatra
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Bendita indica!
Leitura complementar no Blog da Genial Care: "Como aceitar o diagnóstico de autismo"
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