A amamentação acontece só depois que o bebê nasce, certo? Então, seria complicado manobrar uma produção expressiva, sem necessidade, por não ter o bebê para sugar. 

O corpo feminino se prepara para amamentação muito antes de engravidar. As mamas começam suas modificações inicialmente na puberdade por ação hormonal, mudanças visíveis e importantes. E no início da gestação novamente sustentada por hormônios, ocorrem novas transformações internas e externas nas mamas. Preparando a fábrica, para produzir leite. A pele dos mamilos recebem hidratação natural local, sem precisar de intervenções. O tamanho das mamas mudam, a cor das aréolas, e pode sair um pouco de colostro também, porém, senão produzir tudo bem, a necessidade de produção, de demanda é após o nascimento da criança. 

Como acontece quanto aos hormônios? O bebê nasce, depois ocorre a saída placenta, e em seguida os níveis de progesterona sofrem uma queda brusca. Justamente para dar início à liberação expressiva de prolactina, que fará a sustentação da produção de leite. Para manter seus níveis elevados é necessário manter o estímulo de sucção contínuo e eficaz nas mamas, para nutrir a criança de acordo com sua demanda específica. A liberação de ocitocina é igualmente importante, para que haja contração das celulas mamárias, e a extração efetiva de leite. O emocional pode influenciar em sua produção, bem como à autoconfiança materna, o toque físico com o bebê, a sucção nutritiva e não-nutritiva. Amamentar com dor altera a liberação de ocitocina, portanto, buscar ajuda precocemente é a melhor recomendação. 

Quanto mais estímulo, mais produção. Em busca de um bom funcionamento da fábrica, é preciso um bom esvaziamento das mamas. 

Não deixe a ansiedade tomar conta, a informação é a preparação para ter sucesso na Amamentação. 

Por Tathiane Ávila, Consultora do Sono e Amamentação, mãe de gêmeos.

Para conhecer mais o trabalho da Tathiane é só acessar o instagram @amamentacaotathianeavila

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