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A culpa acompanha a vida da mãe antes mesmo dela se tornar mãe, porque tem características da nossa vida, da nossa história, que nos fazem questionar a mãe que um dia vamos ser, que nós de algum modo sabemos que inevitavelmente vai afetar os filhos que vamos ter.
Tem a culpa de comer de mais ou de menos na gravidez, a culpa de ter ficado muito nervosa, estressada, ansiosa, e isso prejudicar de alguma forma o bebê, ou a evolução da gestação.
A culpa de ter imprevistos no parto, de ter fracassos na amamentação, culpa de ter que voltar a trabalhar, culpa de passar pouco tempo com o filho.
Culpa de nem sempre cuidar bem da alimentação infantil, culpa quando acontece algum acidente, quando eles caem, quando se machucam, quando adoecem, a culpa de não impedir os sofrimentos dos nossos filhos....
Se não se desenvolvem dentro do esperado, se não estimulamos o bastante, e se tiverem um mau desempenho escolar, vem o que? culpa!
Se a gente grita, tem acesso de raiva, fala muitos nãos, faz chorar, nossa!!! Aí é culpa na certa!
Então, fato é que a maternidade estará atrelada muitas vezes a diversas culpas no decorrer da nossa vida e do crescimento dos nossos filhos...
Mas te convido a refletir: será que essas tantas culpas que você sente tem a ver com você ou tem a ver com algum padrão que tentaram te impor e você acha que tem que ser assim? Tem a ver com seu jeito, com sua personalidade, com a sua realidade ou tem a ver com a sua mãe, a sua vó, com sua vizinha, ou com aquelas mães aparentemente perfeitas que você vê no Instagram?
Vem cá, vou te dar uma dica valiosa: esse lugar da culpa ele pode até existir, isso é possível, é válido, mas não fique parada aí. Aceite que foi o que você conseguiu ser ou conseguiu fazer naquele momento, e que nem tudo depende de você e do seu controle. As culpas elas nos ensinam, elas nos orientam, elas nos dão chance de nos prevenirmos, nos preparamos, e ajuda sempre a tentar o melhor possível da próxima vez. E se você estiver empacada no lugar da culpa, se ainda tiver muito difícil lidar com essas culpas, mas você não está sozinha, se precisar me chama!
Por Juliana Almeida, Psicóloga Perinatal e da Parentalidade, mãe do João, do Léo e do Bento.
Para conhecer mais o trabalho da Juliana é só acessar o instagram @psijualmeida
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