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Você sabia que o balbucio é um marcador importante para o desenvolvimento da linguagem?
Mas antes de falarmos dele, é importante lembrar também que a primeira forma de comunicação com o mundo vem do choro do bebê, seu principal recurso até os 3 meses de vida. Isso porque o choro possui características acústicas que faz com que os cuidadores consigam atender o bebê o mais prontamente possível, dependendo da intensidade, das pausas, duração, frequência do choro, e nessa fase passa a ser a principal forma de interação com os pais.
Após os 3 meses os bebês passam a chorar menos e começam a se expressar de outras formas: o balbucio. Nessa fase iniciam a produção de repetições de vogais e sons articulados, como /aaa/, /ooo/, /ppp/. A partir dos 6 meses o balbucio começa a se modificar, pois são os chamados balbucios canônicos, formados por sílabas variadas, como /bada/, /dadama/, entre outras. As produções vão ficando com mais entonações e imitações da fala dos cuidadores, e a interação do bebê com o mundo vai melhorando e se constituindo cada vez mais.
Assim, um sinal de alerta importante é a ausência de balbucio. Muitos pais de crianças com dificuldades de comunicação, principalmente a apraxia de fala na infância (AFI) relatam que essas crianças foram bebês silenciosos, que não passaram pela fase do balbucio e/ou que tiveram um repertório limitados de sons (somente vogais).
Portanto, você pode estimular bastante o seu bebê. Converse, cante, ofereça e leia livros com entonações, dê significado às suas vocalizações; imite sons de animais, brinquedos, dentre diversos outros. A interação será fundamental para seu desenvolvimento.
A dica mais valiosa é sempre ficar atento aos marcos do desenvolvimento da linguagem. Se notar que algo está fora do esperado, procure ajuda de um especialista.
Por Mara Letícia Gobbis, Fonoaudióloga.
Para conhecer mais o trabalho da Mara é só acessar o instagram @fonomaraleticia
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